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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Jornalista da BBC enganou Diana para obter entrevista, conclui inquérito

Investigação sobre entrevista realizada em 1995 afirma que repórter da BBC falsificou documentos para se aproximar de Diana. Príncipe William diz que emissora contribuiu para piora do estado emocional da mãe. Um jornalista da BBC teve um "comportamento desonesto" para garantir uma entrevista com a princesa Diana em 1995, numa "violação grave" das normas da emissora britânica, conclui um inquérito independente, solicitado pelo veículo de comunicação, cujo relatório final foi divulgado nesta quinta-feira (20/05).
A entrevista, na qual Diana fez pela primeira vez comentários públicos e francos sobre seu casamento fracassado, foi vista por milhões de telespectadores em todo o mundo e abalou a monarquia. Foi nela que a então princesa declarou que "éramos três neste casamento" – referindo-se ao relacionamento do príncipe Carlos com Camilla Parker-Bowles.
O relatório do inquérito afirma que o jornalista Martin Bashir "agiu de forma inadequada e violou gravemente" as diretrizes internas da BBC. Também conclui que a emissora de ter ficado aquém dos "elevados padrões de integridade e transparência que são sua marca registrada" em sua resposta sobre as alegações.
Chefiado pelo juiz aposentado John Dyson, o inquérito foi aberto em novembro após o irmão de Diana, Charles Spencer, afirmar que Bashir usou documentos falsos e outras manobras para persuadir a princesa a aceitar dar a entrevista. Spencer alegou que Bashir mostrou extratos bancários falsos relacionados ao ex-secretário particular da irmã e a outro ex-membro da família real com o objetivo de obter acesso à princesa.
O jornalista teria pedido para um designer gráfico da BBC falsificar extratos bancários para a dar a impressão que pessoas próximas à família da princesa estariam vendendo informações sobre ela a jornais. Spencer também disse que Bashir chegou a convencer Diana de que ela havia sido grampeada pelos serviços de segurança.
Pedidos de desculpas
Após a divulgação do relatório, o presidente da BBC, Richard Sharp, disse que a emissora aceita as conclusões da investigação, acrescentando que "houve falhas inaceitáveis".
Já John Birt, diretor-geral da emissora na época da entrevista, que foi transmitida no âmbito do programa de reportagens "Panorama", pediu desculpas a Spencer num comunicado. "Agora sabemos que a BBC abrigou um repórter desonesto no 'Panorama' que inventou um testemunho elaborado e detalhado, mas totalmente falso, das suas relações com o conde Spencer e a princesa Diana", disse.
No comunicado, Birt lamentou ainda que tenha levado 25 anos para que a verdade viesse à tona. Uma investigação interna anterior sobre o caso havia concluído que o jornalista não tinha cometidos erros. O relatório do recente inquérito, ressalta, porém, que essa investigação "foi falha e lamentavelmente ineficaz".
Bashir, de 58 anos, que era o editor de religião da BBC News, deixou a emissora na semana passada por motivos de saúde, na sequência de complicações da covid-19. O anúncio de sua saída da rede foi feito horas depois de Dyson ter entregue o relatório final à chefia da BBC. O jornalista pediu desculpas, mas disse não acreditar que as declarações falsas levaram Diana a dar a entrevista.
Críticas dos filhos de Diana
Em declaração após o anúncio das conclusões da investigação, o príncipe William, segundo na linha de sucessão do trono britânico, acusou a BBC de ter contribuído "significativamente para o medo, isolamento e paranoia" sofridos por sua mãe nos últimos anos da sua vida.
Numa declaração divulgada nas redes sociais, o primogênito do príncipe herdeiro, Charles, disse também que a entrevista foi um fator importante no afastamento dos seus pais, que estavam separados, mas não divorciados. Ele criticou ainda a emissora por sua "terrível incompetência" ao investigar a forma como Bashir obteve a entrevista, e subsequentemente encobriu as suas conclusões.
Sem citar diretamente à BBC, o seu irmão mais novo, o príncipe Harry, divulgou uma declaração na qual denuncia que os "efeitos cascata de uma cultura de exploração e práticas antiéticas acabaram por levar a vida" da sua mãe, Diana.
Henry considerou que o relatório "é o primeiro passo para a justiça e a verdade", mas mostrou-se preocupado por "estas práticas, e ainda piores, estarem hoje generalizadas" na imprensa britânica em geral.
cn (DW, Lusa)cp
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