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domingo, 15 de agosto de 2021

Presidente do Afeganistão foge do país

Combatentes do Talibã afirmam que tomaram palácio presidencial em Cabul. Ashraf Ghani teria fugido para o Tajiquistão. Extremistas islâmicos executaram brutalmente um ex-presidente do país em 1996. Diversas fontes do governo afegão afirmaram neste domingo (15/08) que o presidente Ashraf Ghani deixou o país, conforme as tropas do Talibã avançam sobre a região central da capital, Cabul. Membros do grupo islâmico afirmaram nesta tarde que tomaram o palácio presidencial, mas a informação ainda não foi confirmada pelo governo.
Segundo as fontes do governo, Ghani deixou o país acompanhando do seu seu conselheiro de Segurança Nacional, Hamdullah Mohib e um segundo assessor. Ainda não está claro para qual país eles se dirigiram. Uma autoridade do Ministério do Interior afirmou que Ghani foi para o Tajiquistão. A imprensa local do país também está informando que o presidente deixou o país.
"O ex-presidente afegão deixou o país", disse em um vídeo divulgado no Twitter o ex-primeiro-ministro Abdullah Abdullah, que preside Conselho Superior para Reconciliação Nacional, o mecanismo de negociações de paz do país.
Procurado pela agência Reuters, o governo afegão afirmou que não poderia comentar sobre o paradeiro de Ghani por "razões de segurança". Mais cedo, o ministro do Interior, Abdul Sattar Mirzakwal, anunciou uma "uma transferência pacífica de poder para um governo de transição", mas não deixou claro quais facções iriam compor esse governo.
Mohammad Ashraf Ghani Ahmadzai assumiu a Presidência do Afeganistão em 2014 e foi reeleito em 2019.
Um dos antecessores de Ghani na presidência, Mohammad Najibullah, que governou o país entre 1987 e 1992, com apoio soviético, foi brutalmente assassinado pelo Talibã em 1996, quando o grupo tomou Cabul pela primeira vez. Na ocasião, Najibullah, que havia procurado refúgio numa instalação das Nações Unidas, foi capturado, torturado, castrado e teve seu corpo arrastado pelas ruas e pendurado num poste em frente à sede do governo.
Paralelamente, o Talibã informou que pretendem tomar Cabul ainda neste domingo, buscando uma rendição incondicional do governo central do país. Combatentes já ocupam a periferia da cidade.
O movimento radical islâmico está a um passa do retornar ao poder, 20 anos depois de ser derrubado por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos por sua recusa em entregar o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, após os ataques de 11 de setembro de 2001.
"O Emirado Islâmico ordena a todas as suas forças que esperem nas portas de Cabul, não tentem entrar na cidade", anunciou no Twitter Zabihullah Mujahid, um porta-voz do Talibã.
Em apenas dez dias, os talibãs - que lançaram sua ofensiva em maio coincidindo com o início da retirada final das tropas americanas e estrangeiras - assumiram o controle de quase todo o país.
A derrota é praticamente total para as forças de segurança afegãs, que foram financiadas por 20 anos com bilhões de dólares pelos Estados Unidos, e para o governo do presidente Ghani. No momento, há registro de tropas do governo central fugindo para países vizinhos, como o Uzbequistão.
Neste domingo, os talibãs também tomaram Jalalabad, que segundo relatos não ofereceu resistência. O parlamentar afegão Abrarullah Murad disse que os moradores mais velhos da cidade negociaram com o Talibã para que as forças governamentais se retirassem.
"Acordamos nesta manhã com bandeiras brancas do Talibã em toda a cidade. Eles entraram sem confronto", disse Ahmad Wali, morador de Jalalabad. Fotos divulgadas em redes sociais mostravam os insurgentes dentro do escritório do governo na cidade.
Jalalabad tem 356 mil habitantes e fica a 130 quilômetros de Cabul e a 65 quilômetros da fronteira com o Paquistão, o que faz dela um centro de comércio internacional. A sua conquista pelo Talibã corta o acesso de Cabul ao leste do país e faz com que a capital seja a última grande cidade ainda sob controle do governo.
Diante do colapso do Exército afegão, o presidente americano, Joe Biden, aumentou para 5 mil o número de militares nobilizados no aeroporto de Cabul para evacuar diplomatas americanos e civis afegãos que cooperaram com os Estados Unidos e que temem por suas vidas.
Muitos afegãos, especialmente na capital, e as mulheres em particular, acostumados com um certo grau de liberdade desfrutado nos últimos 20 anos, temem um retorno ao poder do Talibã.
Quando governaram o país, entre 1996 e 2001, os talibãs impuseram sua versão extremista da lei islâmica. Mulheres tinham que cobrir até o rosto e eram proibidas de sair sem um acompanhante masculino e de trabalhar. Meninas não podiam frequentar a escola. Mulheres acusadas de crimes como adultério eram açoitadas e apedrejadas. Condenados também sofriam amputações, apedrejamento e execuções públicas.
jps (AFP, AP, Reuters)cp
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