Vereador diz que acusação relatada no pedido de cassação é caluniosa, difamatória e inverídica. Na última quinta-feira, 12, durante a Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Cuiabá, a vereadora do PT Edna Sampaio, apresentou o pedido de cassação contra o Vereador por Cuiabá, T. Coronel Paccola. O pedido elaborado pelo Diretório do Partido dos Trabalhadores em Cuiabá acusa Paccola de abusar dos direitos das prerrogativas parlamentares após afirmar que estava pronto para defender sua família caso os manifestantes fossem na porta da sua casa. A defesa foi feita após a declaração do ex-presidiário Lula aos militantes do Partido para se agruparem na frente da casa dos Deputados para manifestações.
“Eu não exagerei, não foi discurso de ódio. Quem iniciou o discurso de ódio foi o ex-presidiário, quem fez a incitação foi ele. Eu deixei bem claro, sobre a condicionante ‘SE’ forem mexer com nossos filhos, eu estaria (estaremos) pronto para agir, como cristão defendendo minha família, defendendo de todas as formas e se fosse preciso utilizando nossas armas. Se o bandido vier armado para cima dos meus, esperam que eu faça o que? Jogue flores?”, afirma o parlamentar.
Na acusação o Diretório afirma ainda que o vereador agride a Constituição. “A respeito de ‘matar bandido’, essa afirmação não agride de maneira nenhuma a Constituição, nem os direitos humanos. Se o bandido vier pra cima de mim, qual a outra opção que tenho? Este pedido de cassação, vindo do PT só reforça a certeza de que estou no caminho certo. Relevo tudo que venha de onde não tem nada de relevante para minha vida pessoal, profissional ou familiar. Entendo que faz parte da representação política e o desejo dos eleitores da Vereadora este pedido, sabendo ela desempenhar seu papel político”, afirmou o Coronel.
Paccola assegura ser o antagonismo da Vereadora na Casa de Leis e que não aceita negociar assuntos que estão relacionados a imposição de ideologia de gênero, liberação de drogas, liberação do aborto e o cerceamento do direito ao Armamento Civil, e que defende o cidadão de bem, pois seus eleitores não são bandidos e que caberá ao plenário aceitar ou não o requerimento.
Assessoria/Caminho Político
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