Na noite da última quarta-feira (20), as defensoras públicas Rosana Leite e Olzanir Carrijo participaram da reunião de planejamento da “1ª Marsha Trans de Mato Grosso”, na Secretaria da Mulher de Cuiabá. O evento está previsto para o dia 17 de maio. A palavra "marsha", grafada desta forma, é uma referência à ativista norte-americana Marsha P. Johnson, que lutou pelos direitos da comunidade LGBTIAP+. “Sem dúvida, a construção da 1ª Marsha Trans de Mato Grosso é histórica. É possível pensar, para que essa construção acontecesse, quantas situações foram enfrentadas até aqui: sofrimentos, preconceito, discriminação, portas fechadas, menosprezo, desculpas, e por aí afora”, afirmou Rosana.
Diversas entidades e movimentos que lutam pelos direitos da população trans no estado participaram do encontro.
“É preciso pensar que a luta por direitos civis e o reconhecimento legal das identidades trans é multiforme, com envolvimento de aspectos sociais, políticos e culturais. O clamor ainda é por direitos básicos em Mato Grosso. A Marsha trará a visibilidade que esses corpos políticos necessitam, para, inclusive, poderem ocupar qualquer lugar”, ressaltou a defensora.
A primeira “Marsha Trans Brasil” ocorreu no dia 28 de janeiro deste ano, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em homenagem aos 20 anos do Dia da Visibilidade Trans no Brasil.
O evento foi organizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Segundo a Antra, de 2017 a 2023, foram mapeados 1.057 assassinatos de trans, travestis e pessoas não-binárias brasileiras.
No ano passado, foram 145 mortes e, em 2022, 131 casos. Um aumento de 10,7% de um ano para o outro.
Assessoria/Caminho Político
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