Educação inclusiva, conectada, equitativa e de qualidade, são os princípios que irão nortear o plano de governo do pré-candidato a prefeito de Cuiabá, deputado Eduardo Botelho, que participou, na noite dessa quinta-feira (4), de um encontro com mais de 100 profissionais da Educação, na sede do União Brasil, para debater as propostas para a área. Botelho lembrou de sua trajetória com a educação. Primeiro como transformadora em sua vida, que lhe deu oportunidades de deixar a rua para ter uma profissão, e depois, como professor de Matemática e Física. Ele ficou por 17 anos na sala de aula e foi seu primeiro emprego formal. “A educação mudou a minha vida, me tirou da roça, me tirou da rua, e me colocou aqui como pré-candidato a prefeito de Cuiabá. Ela que realmente faz a mudança e eu quero frisar que fui professor, passei 17 anos da minha vida dentro da sala de aula e tenho um carinho especial pela educação”, relatou.
O evento foi coordenado pelo secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Allan Kardec, que apresentou o cenário em que se encontra a educação da capital e também uma prévia das propostas que o grupo de trabalho, realizado por técnicos da área, sugeriu para avançar na qualidade do ensino.
Mas o objetivo maior do evento era justamente debater e receber propostas dos que estavam presentes, dentre eles, professores, técnicos de desenvolvimento infantil, merendeiras, reitores, e membros da Academia Mato-grossense de Letras e também do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Os participantes realizaram uma dinâmica de dividir-se em grupos e elencar propostas para Cuiabá que foram entregues a Botelho, que irá encaminhar para a equipe responsável pelo plano para inserir as sugestões.
Cada um desses grupos elegeram um líder que apresentou as propostas, e dentre elas, estão a segurança nas unidades, pois os profissionais não se sentem seguros, mesmo com as câmeras, um olhar para a questão da saúde mental, tanto dos professores quanto para as crianças, valorização do esporte, melhora nas condições das quadras, como o caso da Escola Municipal Celina Bezerra, localizada no Altos da Serra, onde não há cobertura na quadra.
Também foi sugerido a inclusão da musicoterapia, educação financeira e valorização dos livros nas escolas, principalmente, de autores regionais, melhoria no material didático, e ainda um trabalho de parceria com as unidades de saúde próximas das escolas para garantir um cuidado com as crianças, tanto com a questão psicossocial, como até mesmo profissionais de fono, que possam auxiliar os menores com dificuldade na fala.
Botelho destacou ainda a importância de reunir pessoas que realmente vivem a educação e com isso permitir que um plano factível seja construído, com uma educação inclusiva, para melhorar os índices da educação de Cuiabá e que seja para integrado com a, levando à população a mudança que ocorre através da educação.
Dentre o cenário apresentado sobre a realidade da educação em Cuiabá dois dados chamam a atenção. O déficit nas creches que chegam a 11357 na educação infantil de 0 a 3 anos, conforme dados do IBGE. O número diverge do dado da prefeitura, que aponta para um déficit de apenas 3.400 crianças, mas é responsabilidade do Município identificar onde estão essas crianças. Além disso, existe uma preocupação com o fato de quase 40% das crianças não serem alfabetizadas na idade certa, o que demanda um olhar atento e uma metodologia ativa para evitar que este público avance sem ter o conhecimento necessário.
“Queremos universalizar a alfabetização, fazer uma escola mais digital, inclusiva, trazer uma escola que possa ter diferenciação para os PCD, uma escola que seja acolhedora, que vá mudar, realmente, a vida das pessoas para melhorar. Levar essa inclusão para as crianças, levar essas crianças, de fato, para a sala de aula, inserir o esporte. Oferecer uma escola que seja atrativa, que tenha um olhar para as artes e música, que possa ter piscina. Vamos trabalhar para ter a escola que todos merecem”, afirmou.
Outra meta colocada por Botelho é garantir que Cuiabá tenha pelo menos quatro escolas de tempo integral. Atualmente, existe apenas uma em toda a cidade. A ideia é garantir que todas as regiões sejam contempladas. Além disso, o parlamentar também quer garantir a descentralização financeira e permitir que as escolas tenham orçamentos para poder organizar eventos e até mesmo minirreformas nas unidades, dando mais autonomia para as direções.
Assessoria/Caminho Político
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